Foi ao ar, nessa sexta-feira, dia 14/01/2011, o último capítulo da trama Passione, de autoria de Sílvio de Abreu. Trata-se, em grande parte, de repetição da última novela de sua autoria, Belíssima.
Era de se supor que, sendo do mesmo autor, haveria alguns paralelos. Entretanto, percebe-se claramente a falta de inovação - duas mortes forjadas (uma das quais, aliás, quem morreu foi uma mulher inocente em um carro que cai do barranco, em ambas as novelas), o fato da vilã "se dar bem" ao final da trama, o fato da identidade da assassina não ser, em nada, surpreendente, enfim. Pode-se notar que a criatividade do autor, Sílvio de Abreu, tem se esgotado com suas últimas tramas.
Para além disso, foi decepcionante ver a baixeza moral de sua novela. Mesmo se deixássemos de levar em consideração o núcleo cômico (aonde temos uma senhora idosa que comete adultério do início ao fim da novela e aonde podemos encontrar um personagem carismático bígamo), vemos também algumas coisas moralmente questionáveis:
- A matriarca dos Gouveia casou grávida de outro homem;
- Todos os seus filhos foram traídos durante a trama;
- Um dos seus filhos constantemente espancava esposa e filhos;
- Sua neta tem um marido bígamo que também é casado com a tia da mesma (ele é casado com tia e sobrinha.
- A assassina e vilã se dá (muito) bem no final.
E por aí vai...
A moral da história é que não existe moral. Terminou apenas mais uma novela sem nada de original, e recheada de baixarias inomináveis.
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